Esta foi a atitude da polícia no caso Vitória que colocou os investigados contra a parede

Investigadores fizeram uso de software israelense para averiguar celular apreendidos.

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A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa, adolescente encontrada morta em Cajamar (SP), avançou com a recuperação de arquivos de celulares apreendidos. A Polícia Científica de São Paulo utilizou um software israelense especializado para restaurar fotos, vídeos e mensagens apagadas. O material pode ajudar a esclarecer a motivação do crime.

Ao todo, dez aparelhos foram apreendidos durante a investigação, e os peritos conseguiram extrair dados de nove deles. As informações recuperadas incluem conversas dos suspeitos com terceiros que podem ter relação com o caso. O objetivo agora é analisar se os dados extraídos trazem indícios do planejamento do crime ou de possíveis coautores.

Software já foi usado em outros casos

O software utilizado, chamado Cellebrite, já foi empregado em casos de grande repercussão, como a morte do menino Henry Borel, no Rio de Janeiro, em 2021. Ele é capaz de acessar mensagens mesmo deletadas e revelar dados ocultos, o que pode ser essencial para a elucidação do caso Vitória.

A polícia segue aguardando a análise completa das provas digitais para determinar a participação de cada envolvido. Além disso, o conteúdo das mensagens e imagens pode confirmar se houve premeditação no crime. O próximo passo será confrontar os dados extraídos com os depoimentos colhidos até agora.

Único suspeito preso

Maicol Antônio Sales dos Santos segue como o único suspeito preso. Ele nega envolvimento na morte da jovem, e as autoridades seguem na busca por mais provas que levem a uma conclusão definitiva sobre o caso que repercute em todo o Brasil nos últimos dias.