O caso de Vitória Regina, uma jovem de 17 anos brutalmente assassinada, continua a chocar o Brasil e a gerar desdobramentos que envolvem a família do principal suspeito, Maicol dos Santos. Mauro Aparecido de Castro, padrasto de Maicol, confirmou que as ferramentas encontradas nas proximidades do local onde o corpo de Vitória foi descoberto pertencem a ele.
Mauro revelou que notou a falta de uma pá e uma enxada cerca de uma semana antes do trágico achado, levantando questões sobre a ligação entre os objetos e o ocorrido com Vitória. Em entrevista concedida ao Balanço Geral, da Record, o padrasto de Maicol falou sobre o crime e o que pensa sobre uma possível participação do enteado na morte da jovem.
Padrasto de Maicol rompe o silêncio
Durante depoimento à polícia, Mauro não hesitou em assumir a propriedade das ferramentas e sugeriu que Maicol deve esclarecer sua relação com os objetos, enfatizando a urgência em resolver a situação. Em entrevista à Record, ele falou sobre o crime e o que pensa do suspeito. “Ele tem que abrir o jogo”, afirmou Mauro, demonstrando preocupação com a repercussão do caso.
Mauro, que vive com a mãe de Maicol, Edneide, há nove anos, nunca teve um convívio direto com o enteado, o que torna ainda mais complexa a dinâmica familiar diante das investigações. O local onde Maicol residia é considerado pela polícia como um possível cativeiro de Vitória.
Polícia segue investigando o caso
As investigações prosseguem, e a polícia encontrou indícios que podem ligar Maicol ao crime, como manchas de sangue e cabelo no veículo do suspeito, que estão sendo analisados. Mauro, por sua vez, afirmou não ter conhecido Vitória e expressou temor sobre as consequências que o caso pode trazer para a sua família.