Reviravolta: polícia descobre novas provas que mudam a principal linha de investigação do Caso Vitória

Em meio ao trabalho das autoridades, uma nova linha de investigação é apontada.

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As investigações sobre o brutal assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, ganharam um novo rumo às vésperas da conclusão do laudo que analisa os vestígios de sangue encontrados no carro e na residência do principal suspeito, Maicol Sales dos Santos.

Com o laudo previsto para ser entregue aos investigadores na próxima segunda-feira (17), novas evidências surgiram, levando a polícia a acreditar que Maicol pode ter agido sozinho no crime. A descoberta, que ocorre em um momento decisivo da apuração, causa um impacto significativo no desfecho do caso que chocou a sociedade.

Provas contra Maicol

Maicol, que está preso, é acusado de ter perseguido obsessivamente Vitória nas semanas que antecederam seu desaparecimento, ocorrido em 26 de fevereiro. Embora seus advogados neguem sua participação no crime, as evidências apontam para uma relação de stalker entre o suspeito e a vítima.

O celular de Maicol continha uma captura de tela de uma publicação de Vitória em uma rede social, onde ela mencionava que voltaria para casa naquela noite fatídica, reforçando a possibilidade de um planejamento por parte do acusado. Inicialmente, dois outros homens, o ex-namorado de Vitória e um amigo dele, tiveram a prisão solicitada pela polícia, mas a Justiça negou o pedido.

A nova linha de investigação da polícia

Com a obtenção das novas provas na última sexta-feira (14), a polícia começou a descartar a participação dos outros dois suspeitos no crime, concentrando as investigações em Maicol. O delegado Aldo Galiano Junior, da Seccional de Franco da Rocha, confirmou que a nova linha de investigação aponta para a ação isolada de Maicol, que teria torturado a jovem antes de ceifar sua vida de forma brutal.