As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, tomaram um novo rumo após a obtenção de novas provas. Às vésperas da conclusão do laudo sobre os vestígios de sangue encontrados no carro e na casa de Maicol Sales dos Santos, a polícia passou a acreditar que ele tenha cometido o crime sozinho. O documento, que será entregue na próxima segunda-feira (17), reforça essa tese.
Inicialmente, além de Maicol, o ex-namorado da vítima e um amigo dele chegaram a ser considerados suspeitos. A polícia chegou a pedir a prisão da dupla, mas a Justiça negou. Agora, com a análise de novas evidências, os investigadores começaram a descartar o envolvimento dos dois, embora eles ainda sejam formalmente investigados.
Polícia acredita que Maicol Sales pode ter agido sozinho
A principal linha de investigação indica que Maicol perseguiu Vitória por semanas antes do crime e agiu sem a ajuda de terceiros. O celular dele continha prints de postagens da vítima, mostrando que ele a monitorava. Imagens de câmeras de segurança também flagraram seu carro próximo ao local onde Vitória foi sequestrada na noite de 26 de fevereiro.
O corpo da jovem foi encontrado em 5 de março, em Cajamar, na Grande São Paulo. Os laudos indicam que ela foi mantida em cativeiro, torturada e teve os cabelos raspados antes de ser morta com um corte profundo no pescoço. Vestígios de sangue no carro e na casa de Maicol reforçam a suspeita contra ele.
Nova linha de investigação
Com a mudança na investigação, a polícia concentra esforços em consolidar provas que confirmem a participação exclusiva de Maicol no crime. O laudo final será fundamental para determinar os próximos passos do caso.