Na madrugada desta terça-feira (18), Maicol, o principal suspeito do assassinato de Vitória Regina, de apenas 17 anos, confessou à polícia que tirou a vida da jovem. A declaração foi feita na presença do delegado responsável pelo caso e dos advogados envolvidos.
Com a confissão, a polícia já planeja realizar uma reconstituição do crime, revisitando locais cruciais como o ponto de ônibus onde Vitória foi vista pela última vez e a área onde teria ocorrido o cativeiro da jovem.
A confissão de Maicol sobre a morte de Vitória
As declarações de Maicol levantam questões sobre a dinâmica do relacionamento entre ele e a vítima, que, segundo o autor do crime, era marcada por chantagens. O jornalista Roberto Cabrini, que acompanha o caso, revelou que Maicol teria alegado que se já relacionava com Vitória por um ano e meio. Uma suposta briga teria culminou na tragédia, resultado em duas facadas desferidas por Maicol, um ato que ele afirma ter sido motivado pela discussão acalorada entre os dois.
Segundo informações divulgadas pelo advogado da família de Vitória, Fábio Costa, a reconstituição é uma etapa importante para esclarecer os detalhes que cercam a morte da adolescente. O advogado aguarda mais informações sobre o depoimento de Maicol, que afirmou ter agido sozinho no ato, embora a possibilidade de envolvimento de outra pessoa ainda não esteja descartada.
Novo laudo do IML
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) trouxe mais detalhes perturbadores sobre a morte de Vitória. Os peritos confirmaram que a jovem não sofreu violência sexual e que foi morta a facadas, apresentando cortes no tórax, pescoço e rosto. Além disso, a análise revelou que Vitória tinha um alto índice de álcool no sangue, indicando que estava embriagada no momento de sua morte. Com as novas informações, a investigação avança em busca de justiça para a jovem e sua família, que enfrenta a dor irreparável da perda.