Os responsáveis por realizarem a investigação do assassinato da jovem Vitória Regina deram mais esclarecimentos nesta terça-feira (18/03). Segundo as autoridades, não há indícios de tortura contra a vítima, contradizendo informações divulgadas anteriormente pela própria Polícia Civil.
Em entrevista coletiva, os delegados Luiz Carlos e Fabio Cenachi afirmaram que a adolescente foi morta no momento em que foi abordada pelo principal suspeito, Maicol Antonio, que chegou a confessar o crime durante a madrugada.
Delegado descarta indícios iniciais no caso Vitória
Segundo Luiz Carlos, o suspeito demonstrava obsessão por Vitória Regina e monitorava seus passos, por meio das redes sociais, desde o ano passado. O agente disse que eles entendem que a jovem foi morta dentro do carro, uma vez que foi encontrado sangue no veículo. Com a informação, o delegado acabou descartando a possibilidade de que Vitória tenha sido levada para a casa de Maicol ou mantida em cativeiro antes do crime.
Polícia nega que Vitória teve cabelo raspado
Anteriormente, em 7 de março, o delegado Aldo Galiano havia afirmado que Vitória Regina poderia ter sido torturada e que seu cabelo teria sido raspado. Ele chegou a sugerir um possível envolvimento do PCC no crime.
No entanto, Fabio Cenachi esclareceu que a ausência de cabelo pode ter sido consequência do avançado estado de decomposição do corpo. Dessa forma, o agente voltou atrás nas primeiras declarações no início do caso Vitória. “Não há indícios concretos de que o cabelo tenha sido raspado”, afirmou o delegado.
Quanto à possibilidade de uma reconstituição do crime, a polícia descartou a necessidade, uma vez que ela só é feita quando há dúvidas sobre o crime. Além disso, o novo laudo pericial divulgado confirmou que a adolescente não sofreu violência sexual antes de ser morta