Caso Vitória – detalhe na confissão de Maicol pode atenuar pena: ‘uma redução de 5 anos’

Maicol contou à polícia que Vitória entrou em seu carro de livre e espontânea vontade.

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Uma informação sobre o caso Vitória Regina de Sousa pode mudar o rumo da investigação e coloca em xeque a confissão de Maicol Antonio Sales dos Santos. Uma testemunha afirmou ter ouvido gritos de socorro pouco antes da jovem ser morta.

A frase “me solta” teria sido dita por alguém que se acredita ser a vítima, o que contradiz a versão apresentada pelo acusado. No depoimento à polícia, Maicol disse que Vitória não esboçou reação antes de morrer.

Relato de testemunha sobre grito ouvido no dia da morte de Vitória

Segundo ele, a adolescente desmaiou rapidamente, sem ter tempo de lutar por sua vida. No entanto, o relato da testemunha indica que pode ter havido uma tentativa de defesa por parte da vítima. A revelação desse possível grito de socorro reforça as dúvidas sobre a versão de Maicol.

O advogado da família, Fabio Costa, ressaltou que essa nova informação pode indicar um cenário diferente do crime e reforça a necessidade de uma reconstituição para esclarecer os fatos. Maicol segue preso em Cajamar enquanto aguarda a finalização do inquérito policial. Assim que o inquérito for finalizado, a polícia encaminha para o Ministério Público, que dá andamento ao caso com arquivamento ou denúncia à Justiça.

Advogado fala sobre pena de Maicol

O advogado Fábio Costa, em entrevista à Record, afirmou que é importante saber se Vitória entrou no carro de Maicol de livre e espontânea vontade, como ele disse, ou se foi forçada. O segundo cenário seria uma qualificadora para o crime. Sem essa qualificadora, a pena de Maicol seria menor. “Isso implicaria pelo menos de uma redução de 5 anos na pena desse rapaz“, disse o advogado.