O antigo vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, deixou a prisão na noite da última sexta-feira (21), após ficar dois anos e quatro meses em detenção preventiva sob acusação de abuso contra uma jovem de 23 anos. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio da 34ª Vara Criminal, determinou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. A decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) permite que o ex-parlamentar seja solto, devendo utilizar tornozeleira eletrônica e manter distância da vítima que o acusou.
O ministro Og Fernandes votou pela libertação de Monteiro, justificando que manter alguém preso por mais de dois anos não é apropriado, especialmente quando o processo judicial está recomeçando devido a falhas do Estado. Ele também observou que Monteiro já estava preso por mais de dois anos e propôs a substituição da prisão preventiva por outras medidas de precaução.
Relembre a polêmica envolvendo Gabriel Monteiro
Uma universitária alega ter sido vítima de abuso sexual por um ex-vereador após conhecê-lo na conhecida boate Vitrinni, localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. De lá, a estudante relata que foi levada para a casa de um amigo do ex-parlamentar no Joá, na zona sul da cidade.
🚨AGORA: Após três anos preso acusado de estupro, Gabriel Monteiro deixa a prisão no Rio de Janeiro. pic.twitter.com/dHiSk4YaDm
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A vítima afirma ter sido forçada a ter relações sexuais com o ex-político, que a teria ameaçado com uma arma de fogo apontada para o rosto. Ela narra que foi jogada sobre a cama, onde sofreu agressões físicas e teve seus braços imobilizados pelo acusado.
Gabriel Monteiro foi alvo de outra denúncia
Em março de 2022, quando ainda atuava como vereador, Gabriel Monteiro já havia sido acusado por seus funcionários por assédio moral e sexual. Adicionalmente, ele foi alvo de uma operação policial em decorrência do vazamento de informações íntimas de um menor.