A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa avança com a conclusão de dois laudos periciais que estão sendo analisados pela polícia. O caso da adolescente, encontrada sem vida em uma região de mata em Cajamar, Grande São Paulo, continua cercado de questões sem resposta. Outros oito laudos ainda estão em fase de finalização e devem esclarecer aspectos cruciais, como a origem do sangue localizado no banheiro da casa de Maicol Antônio Sales dos Santos, apontado como principal suspeito.
Semanas atrás, durante uma vistoria na residência de Maicol, a polícia encontrou vestígios de sangue, que foram coletados e estão sendo comparados ao material genético da vítima. O suspeito permanece preso preventivamente após a Justiça acatar o pedido das autoridades. A expectativa é que os exames tragam mais detalhes sobre o que realmente aconteceu nos dias que antecederam a morte de Vitória e se houve a participação de outras pessoas no crime.
Resultado dos laudos periciais do caso Vitória
Os resultados preliminares dos exames periciais indicam que Vitória não sofreu abuso sexual antes de morrer. No entanto, ficou constatado que a jovem foi morta a facadas e que, antes do crime, pode ter sido dopada ou obrigada a consumir entorpecentes. Também há indícios de que ela tenha sido submetida a tortura por cerca de dois dias antes de ser assassinada. Os peritos ainda aguardam a conclusão definitiva dos exames toxicológicos para confirmar esses dados com maior precisão.
Até o momento, Maicol segue sendo o único suspeito detido. A Justiça negou a prisão de outros dois investigados, incluindo Gustavo Vinícius, ex-ficante da vítima. O rapaz decidiu se manifestar publicamente, negando qualquer envolvimento com o crime e destacando que tem recebido ameaças, inclusive direcionadas ao seu filho pequeno. Ele afirmou estar preocupado com sua segurança e teme sofrer represálias pela exposição de seu nome no caso.
Autoridades buscam por novas provas
Enquanto as análises laboratoriais prosseguem, a polícia continua em busca de novas provas na região onde o corpo de Vitória Regina de Sousa foi encontrado. A adolescente, de apenas 17 anos, voltava do trabalho quando foi sequestrada e brutalmente assassinada, e muitas perguntas ainda estão sendo feitas pela população.