Em um salto de paraquedismo aparentemente tranquilo, Victoria Cilliers, instrutora experiente, enfrentou um destino horrível em abril de 2015. Durante um salto de 1.200 metros de altura, seu paraquedas principal não abriu corretamente.
Ao tentar ativar o paraquedas reserva, ela também enfrentou falhas, o que resultou em uma queda livre. Surpreendentemente, Victoria sobreviveu à queda brutal, mas ficou gravemente ferida. Ela foi dada como morta pelos paramédicos, mas estava viva, o que desencadeou uma investigação.
Tentativa de homicídio: a descoberta da sabotagem
Após o resgate, a situação de Victoria começou a ser investigada, e as autoridades logo descobriram que a falha nos paraquedas não havia sido um acidente. O marido de Victoria, Emile Cilliers, foi identificado como o responsável pela sabotagem.
A polícia revelou que ele havia manipulado os paraquedas de sua esposa de maneira deliberada, em uma tentativa de assassiná-la. A motivação por trás desse ato brutal estava ligada ao seu desejo de obter benefícios financeiros e pessoais, incluindo um seguro de vida significativo que ele receberia com a morte de Victoria.
O histórico de abusos e a tentativa de homicídio premeditada
Descobriu-se que Emile já havia tentado matar Victoria antes, quando ele causou um vazamento de gás na residência do casal. Essa tentativa fracassada fez com que ele fosse ainda mais suspeito, e a polícia conseguiu conectar suas ações ao ataque mais recente. Emile tinha um histórico de manipulação e comportamentos abusivos, com o objetivo de controlar e tirar proveito de sua esposa. O caso foi amplamente discutido, com muitos considerando as tentativas de homicídio como parte de um padrão de abuso psicológico e físico.
Sentença: Emile é condenado à prisão perpétua
Após ser julgado, Emile Cilliers foi condenado por tentativa de homicídio e recebeu uma sentença de prisão perpétua. O tribunal considerou que a sabotagem dos paraquedas foi um ato premeditado e cruel, que demonstrou a intenção de matar sua esposa. A sentença incluiu uma possibilidade de liberdade condicional após 18 anos, mas a gravidade do crime gerou indignação pública. Victoria, por sua vez, se recuperou fisicamente, apesar dos traumas, e seguiu em frente, reconstruindo sua vida após o pesadelo vivido.