As investigações da polícia seguem para determinar se a companheira de Maicol, principal suspeito pela morte de Vitória Regina, de 17 anos, teve participação no crime. Um áudio divulgado pela defesa do acusado sugere que ele teria sido pressionado por policiais a confessar.
Os advogados argumentam que a confissão foi obtida sob coação e pedem sua anulação. No áudio divulgado, Maicol relata que teria inventado uma história para proteger sua família, após ser ameaçado de que seus parentes seriam implicados no caso.
Investigação da companheira de Maicol no Caso Vitória
Em depoimento à polícia, a mulher, agora investigada, afirmou que não estava com Maicol na noite do desaparecimento de Vitória e que teria dormido na casa da mãe. Ela relatou que enviou uma mensagem ao companheiro por volta das 23h e não voltou a ter contato.
No entanto, a perícia do programa israelense Cellebrite identificou trocas de mensagens entre os dois durante a madrugada do crime, levantando suspeitas sobre sua real participação nos eventos.
Na semana passada, Maicol assinou uma confissão assumindo a autoria do crime. Segundo ele, tomou essa atitude após ver uma postagem da jovem nas redes sociais e decidir encontrá-la. Durante o trajeto de carro entre o ponto de ônibus e a casa dela, os dois teriam discutido, momento em que ele usou uma faca para atacá-la.
Confissão de Maicol
Após o homicídio, Maicol relatou ter colocado o corpo de Vitória no porta-malas do veículo. Em seguida, dirigiu até uma área de mata, onde abandonou a vítima. A polícia segue analisando as provas para confirmar a veracidade do depoimento.