O caso de Vitória Regina, de 17 anos, segue em investigação e ganhou novos desdobramentos nesta quarta-feira (26/03). A Justiça de São Paulo aceitou o pedido da defesa de Maicol Sales dos Santos para que ele não seja obrigado a participar da reconstituição do crime.
A Polícia Civil havia solicitado a reconstituição ao Instituto Médico Legal (IML), mas, com a decisão judicial, Maicol não precisará estar presente. Ainda não há uma data definida para o procedimento, e a realização do mesmo segue incerta.
Defesa alega que Maicol foi coagido durante confissão
Maicol, até o momento, é o único suspeito preso pelo crime ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo. Inicialmente, ele confessou o assassinato de Vitória Regina, mas sua defesa alega que ele foi coagido a assumir a autoria da morte da adolescente.
Esse argumento levou a polícia a reavaliar o caso e considerar a reconstituição para esclarecer algumas contradições. A defesa trabalha para invalidar a confissão inicial feita pelo homem de 23 anos.
Informações até o momento sobre o caso Vitória
A investigação do caso Vitória já contava com evidências importantes, como vestígios de sangue humano encontrados no banheiro da casa de Maicol, que estão sendo analisados para confronto com o material genético da vítima. No carro do suspeito, também foram coletadas amostras para investigação.
O crime chocou o Brasil pela brutalidade, uma vez que Vitória Regina foi encontrada sem roupas, com sinais de violência física, ferimentos por arma branca e a cabeça raspada. Um ex-namorado da adolescente prestou depoimento e negou qualquer envolvimento no caso.
A defesa de Maicol ainda não se manifestou sobre a reconstituição do crime, e a família da vítima também não comentou a decisão. O resultado dos exames periciais deve sair nos próximos dias, podendo trazer mais informações sobre o caso.