O desaparecimento de Edson Davi Silva Almeida, de 8 anos, completo um ano sem solução em janeiro. A criança desapareceu no dia 4 de janeiro de 2024, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e até hoje não há respostas concretas sobre seu paradeiro.
Testemunhas relataram a presença de pessoas suspeitas próximas ao menino momentos antes do desaparecimento. Entre os relatos, consta a figura de uma mulher vestida de preto, que teria tentado atrair Edson Davi, e um homem de nacionalidade argentina que interagiu com a criança.
Declaração da delegada
A delegada Elen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), afirma que não há indícios de rapto. Segundo ela, a hipótese mais provável é que a criança tenha se afogado e seu corpo não tenha sido encontrado.
“Corpo no mar nem sempre aparece, pois pode ficar preso em pedras ou ser levado para alto-mar. A decomposição de uma criança no mar é ainda mais rápida”, explicou a delegada. Os pais de Edson Davi, no entanto, contestam essa versão e pedem a atuação da Polícia Federal no caso.
Investigação policial
Eles argumentam que as circunstâncias do desaparecimento indicam a possibilidade de sequestro e reforçam a necessidade de uma investigação mais ampla. Á época, a Polícia Civil fez uma varredura em imagens de câmeras de segurança da região e não encontrou nenhuma imagem que indique que Edson Davi tenha saído da praia. A mãe do menino, Marize, continua usando suas redes sociais para falar sobre o desaparecimento do filho.