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Trump no poder: o último suspiro da América como dona do mundo

O começo do fim: como Trump e os BRICS estão enterrando a hegemonia dos EUA.

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Por décadas, os Estados Unidos se comportaram como os donos do mundo — definindo quem podia crescer, quem devia ajoelhar, quem receberia “ajuda” e quem enfrentaria sanções. Mas chegou a conta. E quem está cobrando com juros e correção histórica são os BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — agora com novos aliados no bolso. O jogo virou. E o império americano está, sim, sendo empurrado morro abaixo.

A arma mais temida de Washington: a perda do Dólar

Os Estados Unidos sustentam sua posição de potência global em grande parte graças ao dólar — uma moeda sem lastro desde 1971, quando Nixon rompeu com o padrão ouro, permitindo que o país imprimisse dinheiro praticamente sem limite.

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Enquanto outras nações precisam manter reservas, produzir riquezas reais ou contrair dívidas atreladas a moedas fortes, os EUA simplesmente emitem dólares — porque o mundo inteiro os aceita como padrão. Isso significa que, enquanto países emergentes se equilibram sobre regras fiscais rígidas, Washington financia guerras, crises e déficits trilionários com papel pintado, sustentado unicamente pela confiança internacional. O problema? Essa confiança está começando a ruir.

Os EUA não precisam de tanques pra dominar o mundo — o dólar sempre fez esse trabalho sujo. Mas os BRICS decidiram bater de frente com a principal veia do poder americano: a desdolarização. O bloco discute abertamente a criação de uma nova moeda internacional, deixando o dólar de lado nas transações comerciais. A reação americana? Pânico puro.

Trump — com sua diplomacia de marreta — já ameaçou taxar em 100% os produtos dos países que ousarem usar uma moeda alternativa. Traduzindo: os EUA sabem que, se perderem o monopólio do dólar, o castelo de cartas começa a desmoronar.

Nova Ordem Mundial: sem pedir licença ao Tio Sam

Os BRICS não estão mais apenas falando — estão agindo. O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), fundado pelo bloco, já investiu mais de US$ 32 bilhões em infraestrutura e sustentabilidade sem pedir bênção ao FMI ou ao Banco Mundial. Ou seja: o mundo agora tem um caixa-forte sem cadeado americano.

Enquanto os EUA continuam impondo sanções, boicotando economias e tentando apagar incêndios geopolíticos que eles mesmos provocaram, os BRICS crescem na surdina. Criam pontes, não bombas.

Expansão dos BRICS: agora são muitos

O bloco já não é só BRICS — é BRICS++. Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes já estão dentro. Indonésia e Turquia estão na fila. E o recado é claro: o mundo cansou de ser marionete de uma potência em decadência.

O mais simbólico? Esses novos membros não estão buscando apenas investimentos. Estão buscando liberdade — do dólar, do controle ocidental, das amarras de um sistema que sempre serviu aos interesses de um só lado.

Enquanto isso, nos EUA: polarização, dívida e desespero

Washington sangra por dentro. Uma sociedade dividida, uma economia inchada por trilhões em dívidas e uma elite política que ainda vive na ilusão dos anos 90. O país que prometia “liberdade” se tornou o maior obstáculo à liberdade de outras nações. E agora assiste, incrédulo, ao nascimento de uma nova ordem sem ter controle sobre ela.

Sanções já não funcionam. A chantagem perdeu força. E a narrativa americana de “liberdade” e “democracia” soa cada vez mais como um meme ruim de campanha.

O fim da era de um dono só

Os BRICS não precisam destruir os EUA. Estão apenas ignorando-os. Estão construindo pontes que não passam por Washington. Bancos que não seguem ordens do FMI. Negócios que não usam o dólar. E uma nova ordem mundial onde a América não dita mais o ritmo da dança.

É o começo do fim da hegemonia americana. E, o mais irônico: o mundo está aplaudindo — em mandarim, em hindi, em russo, em português… e agora, cada vez mais, em línguas que não falam a língua da submissão.

Vale ressaltar que as opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem, necessariamente, a posição da i7 Network. Sempre incentivamos a análise crítica e a busca por informações embasadas antes de formar qualquer opinião.

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