Na sexta-feira passada, dia 28, Kathelen Tavares passou por um momento de grande aflição no Hospital Municipal Mariska Ribeiro, localizado em Bangu, no Rio de Janeiro. A jovem deu à luz apenas um bebê, apesar de acreditar que esperava gêmeos. De acordo com seu relato, ela, que já é mãe de duas crianças da mesma gestação, possui documentos e exames anteriores que atestavam a gravidez gemelar, o que é contestado pela unidade hospitalar. A Polícia Civil está apurando o ocorrido.
Em entrevista à Rede Globo, Kathelen contou que o nascimento de suas filhas estava previsto para o sábado (29), mas sua bolsa se rompeu na véspera. Devido à emergência, ela precisou ir sozinha para a cirurgia, e seus parentes chegaram somente algumas horas depois.
O que diz a mãe?
“Me botaram na sala de cirurgia, me mandaram separar duas roupas para dois bebês. Tomei anestesia, fiquei deitada, escutei o choro de uma. Botaram em cima de mim, eu falei que não aguentava, e depois falaram que não tinha outro bebê”, relatou ela.
Documentos mostram que Kathelen compareceu a dez consultas de pré-natal na Clínica da Família, onde também fez seus exames de ultrassom. Em todos esses exames, foi constatada a presença de dois fetos, ambos com batimentos cardíacos detectáveis e medidas de fêmur distintas. Atualmente, Kathelen procura respostas sobre o paradeiro do outro bebê, cuja existência é negada pela equipe médica.
O que disse o hospital?
A família registrou o caso na 34ª Delegacia de Polícia de Bangu, que está apurando os documentos do hospital e as imagens das câmeras de segurança do local. Em seu depoimento, a prefeitura do Rio de Janeiro declarou que, durante a cesariana, foi confirmada a presença de apenas um bebê. Adicionalmente, a administração municipal alega que Kathelen apresentava somente uma placenta e um cordão umbilical, sem indícios da existência de outros fetos.