A longa cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao fim na noite deste domingo (13), após mais de 11 horas de duração no Hospital DF Star, em Brasília.
O procedimento, iniciado pela manhã, teve como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, complicações resultantes das múltiplas cirurgias realizadas desde a facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
Em uma publicação nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro celebrou o sucesso da cirurgia. “Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória!“, escreveu Michelle, celebrando o fim do procedimento cirúrgico.
Procedimento complexo e recuperação
A equipe médica já havia alertado para a complexidade da cirurgia, devido à presença de múltiplas aderências intestinais. O procedimento, chamado de laparotomia exploradora, foi necessário diante da persistência do quadro de suboclusão intestinal, mesmo após medidas clínicas iniciais.
O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pela operação, classificou o caso atual como mais grave do que os episódios anteriores enfrentados por Bolsonaro.
Ainda não há previsão de alta hospitalar para o ex-presidente. A expectativa é que os médicos concedam uma coletiva de imprensa em breve para fornecer mais detalhes sobre a cirurgia e o estado de saúde de Bolsonaro.
Apoio político e preocupação
A operação foi acompanhada de perto por Michelle Bolsonaro e pelo senador Rogério Marinho (PL-RN). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se manifestou nas redes sociais, desejando força e pronta recuperação ao ex-presidente.
Bolsonaro foi internado na sexta-feira (11), após sentir fortes dores abdominais durante um evento partidário no Rio Grande do Norte. O diagnóstico de suboclusão intestinal, uma obstrução parcial do intestino, levou à transferência do ex-presidente para Brasília em uma UTI aérea.