A investigação sobre o desaparecimento da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira, de apenas 15 dias, teve início na última sexta-feira (11) e mobilizou as forças de segurança de Alagoas. A princípio, a mãe da criança alegou que a filha havia sido sequestrada, o que direcionou a polícia a explorar diferentes hipóteses.
No entanto, o caso ganhou contornos trágicos nesta terça-feira (15), quando o corpo da recém-nascida foi localizado dentro da casa da família, encerrando as buscas de forma dolorosa.
Versões diferentes dada pela mãe da recém-nascida
Durante uma coletiva realizada na segunda-feira (14), ainda antes da localização do corpo, a mãe da bebê já havia apresentado cinco versões diferentes para o suposto desaparecimento.
Segundo o delegado responsável, as constantes mudanças nos relatos exigiram grande esforço da Polícia Militar e da Polícia Civil para verificar cada cenário descrito, consumindo tempo e recursos da investigação. As suspeitas começaram a crescer diante das falhas e contradições nas narrativas da mãe.
Inicialmente, ela afirmou que teria sido abordada por quatro criminosos em um carro preto enquanto aguardava o transporte escolar do filho de cinco anos, às margens da BR-101. De acordo com esse relato, um dos suspeitos teria arrancado a bebê de seus braços e fugido em direção a Pernambuco.
Corpo encontrado dentro de armário
Outras versões apresentadas incluíam alegações de sequestro durante o sono, abuso sexual e vingança contra o pai da criança. Apesar da falta de provas concretas, a polícia continuou empenhada nas buscas.
Após quatro dias de investigação, o corpo da bebê foi encontrado dentro de um armário no quintal da residência, enrolado em um saco plástico e próximo a produtos de limpeza, encerrando qualquer dúvida sobre o destino da criança.
Durante nova coletiva de imprensa, a Polícia Civil confirmou que a mãe confessou ter tirado a vida da própria filha, alegando ter cometido o crime ao sufocá-la com um travesseiro.