O desaparecimento da recém-nascida Ana Beatriz, de 15 dias, em Novo Lino, Alagoas, terminou de forma trágica com a confirmação de sua morte e a confissão da mãe como responsável pelo crime. De acordo com a Polícia Civil, a mulher relatou estar emocionalmente abalada e revelou que a filha chorava sem parar há dois dias, possivelmente por conta de cólicas.
O caso chamou atenção pelas contradições nos relatos da mãe e pela grande mobilização policial, além de trazer à tona discussões sobre os efeitos do puerpério na saúde mental materna.
Estado psicológico da mãe após confissão
A instabilidade emocional e as alterações hormonais podem gerar situações críticas, especialmente sem o devido suporte psicológico. A polícia informou que está considerando o estado mental da mãe como parte das investigações, o que pode influenciar a tipificação do crime.
Investigações de caso trágico
No início das investigações, ainda na sexta-feira (11), a mãe afirmou que a bebê havia sido sequestrada por quatro pessoas armadas em um veículo preto, enquanto ela aguardava o transporte escolar de seu outro filho às margens da BR-101. Essa versão inicial levou a buscas intensas por parte das autoridades.
Com o passar dos dias, diversas contradições surgiram nos depoimentos da mãe, dificultando o trabalho da polícia. A cada nova versão apresentada, mais dúvidas surgiam sobre o que de fato havia ocorrido com a criança.
Somente após pressão da família e de seu advogado, a mãe indicou onde o corpo de Ana Beatriz estava escondido, levando à descoberta do cadáver e à reviravolta no caso.