Um novo detalhe revelado pela Polícia Civil de Alagoas pode mudar os rumos da investigação da morte da bebê Ana Beatriz, encontrada morta na casa onde vivia com a mãe, Eduarda Silva de Oliveira. Segundo o delegado Igor Diego, a mãe pode ter contado com ajuda de um familiar para esconder o corpo da criança, o que levanta a hipótese de participação de terceiros no crime.
De acordo com o delegado, cães farejadores não detectaram o corpo da bebê durante as buscas realizadas na segunda-feira (13), o que leva a crer que o cadáver foi colocado no armário apenas na madrugada ou na manhã seguinte. Ele explicou que a casa foi completamente vasculhada, com todos os compartimentos abertos, mas não havia indícios da presença do corpo no local naquele momento.
Delegado fala sobre o crime
O delegado relatou ainda que a cadela farejadora chegou a se ferir durante a operação e deixou marcas de sangue próximas ao armário onde o corpo seria posteriormente encontrado. A mãe da criança também não dormiu na residência naquela noite, o que teria aberto espaço para que outra pessoa acessasse o local sem ser vista.
“A mãe pode ter se desesperado e pedido a ajuda de algum familiar para fazer isso”, disse o delegado. “Essa pessoa pode ter pego esse corpo e colocado na armário. São coisas que a investigação ainda vai trabalhar”, afirmou Igor Diego.
Mulher foi presa em flagrante por ocultação de cadáver
As investigações prosseguem com a análise da perícia e dos depoimentos colhidos. A Polícia Civil quer esclarecer se houve premeditação, participação de terceiros e se outros crimes foram cometidos no decorrer do caso, além da ocultação de cadáver, pelo qual Eduarda foi inicialmente presa em flagrante.