Uma tragédia abalou o estado do Maranhão nesta semana: um menino de 7 anos morreu após consumir um ovo de Páscoa supostamente envenenado. O doce também foi ingerido pela mãe da criança, de 36 anos, e por sua irmã, de 13 anos, ambas atualmente internadas em estado grave na UTI do Hospital Municipal de Imperatriz.
A Polícia Civil do Maranhão prendeu nesta quinta-feira uma mulher de 36 anos, suspeita de ter enviado o ovo contaminado. Segundo as investigações iniciais, a detida é ex-namorada do atual companheiro da mãe das crianças, o que levanta a hipótese sobre motivação passional no crime.
A prisão foi realizada por agentes da Delegacia Regional de Santa Inês, cidade onde a suspeita mora. Ela foi capturada em um ônibus interurbano e encaminhada à delegacia para prestar depoimento.
Suspeita não teve a identidade revelada
A identidade da mulher não foi divulgada oficialmente, e sua defesa ainda não se manifestou. O caso está sendo tratado como prioridade pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz, que instaurou um inquérito para apurar os detalhes.
Testemunhas estão sendo ouvidas e as autoridades mantêm sigilo sobre algumas informações para não prejudicar o andamento da investigação. O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, onde passou por exame de necropsia.
Polícia aguarda resultado do laudo pericial
A polícia aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte. Além disso, o Instituto de Criminalística (IC), recolheu amostras do chocolate e do material biológico das vítimas sobreviventes para exames laboratoriais.
A dor da perda e o estado crítico da mãe e da irmã da vítima mobilizaram a comunidade local, que aguarda com expectativa os desdobramentos do caso. A Polícia Civil reforçou que mais informações só serão divulgadas após o avanço das investigações, para evitar interferências no trabalho técnico e na coleta de provas.