O papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, em decorrência de uma infecção respiratória. A informação foi confirmada oficialmente pelo Vaticano. Jorge Mario Bergoglio, primeiro pontífice latino-americano da história da Igreja Católica, vinha enfrentando uma série de problemas de saúde nos últimos anos, e sua condição havia se agravado nos últimos dias.
A infecção respiratória causou a morte do pontífice horas depois de sua aparição no Domingo de Páscoa, quando, visivelmente fragilizado, fez uma breve saudação e abençoou os fiéis presentes na Praça de São Pedro. Ele preferiu que um assessor lesse sua tradicional mensagem “Urbi et Orbi”, destacando pedidos por paz no mundo e um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Problemas respiratórios
Francisco já havia sido internado algumas vezes por problemas pulmonares e dificuldades respiratórias desde 2023. Em abril de 2024, chegou a afirmar publicamente que já estava tudo pronto para o seu funeral, dando sinais de que sua saúde estava cada vez mais comprometida. Na mesma ocasião, ordenou que os rituais fúnebres papais fossem simplificados, com a exposição do corpo apenas dentro do caixão.
Mesmo em meio à fragilidade física, o Papa manteve a agenda de compromissos até seus últimos dias, incluindo uma reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, horas antes da celebração da Páscoa. Segundo o Vaticano, o encontro foi breve e serviu apenas para a troca de saudações e votos de renovação espiritual.
Sintomas da infecção respiratória
A infecção respiratória é comum entre pessoas idosas e é especialmente perigosa para quem tem histórico de doenças pulmonares. A infecção respiratória pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os principais sintomas são: tosse persistente, (muitas vezes com catarro), febre alta, dificuldade para respirar, chiado no peito, dor no peito (especialmente ao respirar fundo), cansaço extremo, batimentos cardíacos acelerados, entre outros.