Nesta segunda-feira (21), faleceu o Papa Francisco, aos 88 anos, às 2h35 no horário de Brasília (7h35 no horário local de Roma). A notícia foi oficialmente confirmada pelo Vaticano, que ainda não divulgou os detalhes sobre o motivo da morte.
Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, vinha se recuperando de uma pneumonia que afetou ambos os pulmões. Ele havia passado por um período de internação que durou cerca de 40 dias. Ao contrário do costume, Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma — uma exceção não vista desde 1903, quando o Papa Leão XIII também foi enterrado fora da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Pedido feito pelo Papa Francisco
O falecimento do pontífice foi marcado pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro, anunciando a perda diante de peregrinos e turistas que estavam no local, conforme relatado pela agência Reuters. A comoção tomou conta das pessoas que presenciaram o momento histórico.
O Papa morreu em sua residência oficial, a Casa Santa Marta, localizada no território Vaticano. Antes de sua morte, Francisco havia aprovado um novo conjunto de diretrizes que reformulam os rituais funerários papais. Com essa mudança, o tradicional uso de três caixões — feitos de cipreste, chumbo e carvalho — foi substituído por um único caixão de madeira simples, atendendo a uma preferência pessoal do próprio pontífice por cerimônias mais modestas.
Pontífice prezava simplicidade
Segundo o arcebispo Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices, as alterações sobre os rituais funerários papais atendem ao desejo de Francisco por maior simplicidade. Entre os pontos alterados nas novas diretrizes está o local de verificação da morte, que agora será feito na capela, e não mais no quarto do pontífice. Além disso, o corpo será imediatamente colocado no caixão e exposto ao público com o caixão aberto — uma novidade em relação ao protocolo anterior.