O papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira (21), deixou um último desejo antes de sua morte, conforme revelado pelo próprio testamento. O pontífice, ciente da fragilidade de sua saúde, pediu que seus restos mortais fossem sepultados na Basílica Papal de Santa Maria Maior, em Roma, um dos locais mais significativos para sua devoção mariana. O pedido será respeitado integralmente pelo Vaticano.
Francisco expressou em sua carta testamental que desejava um sepultamento simples, sem ornamentos ou grandes homenagens visuais. Segundo ele, sua tumba deverá estar situada entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, áreas específicas dentro da basílica onde ele costumava rezar antes e depois de cada viagem apostólica.
Pedido especial do papa
O pontífice pediu que a inscrição na sepultura contenha apenas uma palavra: “Franciscus”. A decisão reforça o estilo de vida discreto e humilde adotado por Francisco desde o início de seu pontificado. Ao longo dos anos, ele rejeitou os luxos da corte papal e preferiu viver na residência de Santa Marta, em vez do Palácio Apostólico. A escolha da Basílica de Santa Maria Maior está diretamente ligada à devoção que sempre demonstrou pela Virgem Maria.
Além disso, ele confiou a organização de sua despedida ao Monsenhor Rolandas Makrickas, Comissário Extraordinário da Basílica Papal, que já está encarregado de providenciar o local e os trâmites necessários. As despesas para a preparação da sepultura serão cobertas por um benfeitor previamente indicado pelo próprio papa.
Cerimônia de sepultamento
O Vaticano confirmou que a cerimônia de sepultamento ocorrerá entre sexta-feira (25) e domingo (27), respeitando o desejo do pontífice e sua profunda espiritualidade. O gesto final de Francisco é mais uma marca de sua personalidade pastoral e de sua fé inabalável na ressurreição, tema central de sua mensagem de vida e ministério.