O Vaticano divulgou oficialmente, nesta segunda-feira (21), a certidão médica que atesta a morte do papa Francisco. O documento foi assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano, Andrea Arcangeli, e traz detalhes precisos sobre as condições clínicas que levaram ao falecimento do pontífice.
Segundo o relatório, a causa inicial foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que evoluiu para coma e culminou em um colapso cardiocirculatório irreversível. A morte do papa foi confirmada às 7h35, no horário de Roma, equivalente às 2h35 da madrugada em Brasília.
Exame médico
Os exames médicos, entre eles um eletrocardiograma, atestaram a paralisação total das atividades cardíacas. Francisco faleceu em sua residência oficial, na Casa Santa Marta, onde vivia desde o início de seu pontificado, em 2013.
Ainda de acordo com o boletim médico, o quadro de saúde do pontífice era delicado há meses. Francisco havia sido internado entre fevereiro e março para tratar uma pneumonia bilateral, e mesmo após receber alta, permanecia sob cuidados médicos constantes. A gravidade da situação foi agravada por fatores como hipertensão, diabetes tipo 2 e bronquiectasias múltiplas.
O que contribuiu para a morte do papa Francisco
Os médicos também apontaram que o avanço da idade e o histórico de enfermidades contribuíram para o agravamento rápido do quadro clínico. A certidão detalha que não houve reação significativa aos tratamentos intensivos nas últimas horas de vida. O papa morreu de forma tranquila, em seu leito, sem intervenções cirúrgicas ou reanimações invasivas.