A Capela Sistina, no Vaticano, confirmou ao mundo nesta quarta-feira (8) que a Igreja Católica tem um novo líder. Às 13h08 (horário de Brasília), a tradicional fumaça branca saiu da chaminé, indicando que os cardeais eleitores chegaram a um consenso após quatro votações. O 267º papa da história foi escolhido, mas sua identidade ainda não foi revelada.
O anúncio oficial virá nas próximas horas, quando o cardeal protodiácono Dominique Mamberti surgirá na sacada da Basílica de São Pedro para declarar o famoso “Habemus Papam!”. Em seguida, o pontífice recém-eleito fará sua primeira aparição pública e concederá a tradicional bênção “urbi et orbi”, voltada à cidade de Roma e ao mundo.
Papa deverá escolher nome em breve
A escolha do novo papa ocorre 17 dias após a morte de Francisco, o 266º pontífice, que faleceu aos 88 anos em 21 de abril, em decorrência de um AVC e insuficiência cardíaca. A eleição envolveu 133 cardeais, embora dois não tenham participado por questões de saúde. O nome que o novo papa adotará será conhecido junto ao anúncio oficial.
Embora o Código de Direito Canônico não imponha regras sobre como deve ser escolhido o nome papal, é costume que o eleito se inspire em santos ou líderes anteriores que admire. Jorge Mario Bergoglio, por exemplo, quebrou paradigmas ao adotar o nome Francisco, uma homenagem a São Francisco de Assis — símbolo de humildade e dedicação aos pobres.
Nome ‘evitado’ pelo Vaticano
Mesmo sem ser uma norma formal, todos os pontífices evitam usar o nome “Pedro”, como forma de reverência ao apóstolo São Pedro, considerado o primeiro papa da Igreja. A expectativa agora se volta à revelação de quem liderará a fé católica no próximo ciclo.