Nesta quinta-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou as redes sociais para felicitar o novo papa, Leão XIV, e expressar entusiasmo pela futura reunião com o pontífice. O anúncio da escolha de Leão XIV marca um acontecimento inédito: trata-se do primeiro papa oriundo dos Estados Unidos e também o primeiro eleito de uma nação predominantemente protestante.
Nascido em Chicago e com 69 anos, Robert Prevost foi alçado à liderança máxima da Igreja Católica, após uma trajetória marcada por forte atuação pastoral fora de seu país natal. Apesar de ser norte-americano, grande parte de sua missão religiosa foi dedicada à América Latina — mais precisamente no Peru, onde desenvolveu um papel de destaque que o levou a cargos de relevância na estrutura do Vaticano.
Donald Trump cita momento significativo
Nesta quinta (8), Donald Trump dez questão de parabenizar Prevost, afirmando que seria uma grande hora ter um papa dos Estados Unidos. “Parabéns aocardeal Robert Francis Prevost, que foi nomeado papa. Não vejo a hora de conhecer o papa Leão XVI. Será um momento significativo“, escreveu o presidente dos EUA.
Antes de ser eleito papa, Prevost ocupava duas funções centrais na Santa Sé: era prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão encarregado de indicar os bispos da Igreja, e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina. Seu perfil é reservado, e ele raramente concede entrevistas, mas seu posicionamento é identificado como reformista, em sintonia com os princípios de abertura promovidos por seu antecessor, Francisco.
Início da vida religiosa do novo papa
Prevost ingressou na vida religiosa aos 22 anos. Estudou teologia na União Teológica Católica de Chicago e, posteriormente, aprofundou-se em direito canônico na Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma. Foi ordenado sacerdote em 1982. Em 1984, iniciou sua missão no Peru, onde permaneceu por mais de uma década, incluindo o período autoritário do governo Fujimori. Durante sua passagem por Trujillo, chegou a exigir um pedido de desculpas públicas pelas injustiças cometidas no país.