Estes são os detalhes importantes na investigação da morte do filho de Tati Machado

Tati Machado estava grávida de 33 semanas e falecimento do bebê foi confirmado.

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A perda do bebê de Tati Machado, com 33 semanas de gestação, reacende discussões sobre as causas das mortes fetais em estágios avançados da gravidez. Embora raras, essas perdas são devastadoras e exigem investigações cuidadosas para compreender os fatores envolvidos.

A obstetra Larissa destaca que muitas dessas causas são complexas e, por vezes, difíceis de tratar ou identificar precocemente. Em entrevista ao UOL, ela explicou que, ao mesmo tempo, em que se busca entender os motivos da perda, é fundamental oferecer acolhimento e respeito à gestante, que enfrenta um momento extremamente doloroso e delicado.

Investigação do óbito

Um dos procedimentos recomendados nesse contexto é o envio da placenta para análise histopatológica, que pode fornecer informações valiosas sobre o que levou ao óbito intrauterino. De acordo com especialistas, o exame do tecido placentário permite identificar possíveis alterações, como oclusões vasculares provocadas por coagulações anormais.

Essas interrupções no fluxo sanguíneo são capazes de comprometer a oxigenação e a nutrição do feto, sendo muitas vezes associadas a condições como trombofilia, pré-eclâmpsia e infecções silenciosas. A análise da placenta pode, portanto, esclarecer eventos que exames de imagem não conseguiram detectar durante a gestação.

Outros exames para identificar causa da morte

Além da placenta, também são realizados exames de sangue na mãe, com foco em indicadores como hemograma, proteína C reativa, creatinina e ácido úrico. Esses dados ajudam a rastrear infecções, inflamações e alterações metabólicas que poderiam ter contribuído para a interrupção da gravidez. Em alguns casos, a análise do corpo do bebê pode ser necessária, sobretudo quando se suspeita de malformações genéticas ou cardíacas.