Uma aeronave da companhia aérea TAP Air Portugal foi impedida de decolar do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, no último sábado, 24 de maio, após recusar o embarque de um cão que acompanhava uma passageira.
O voo, com destino a Lisboa, capital de Portugal, estava programado para as 15h40. O animal, chamado Teddy, estava autorizado judicialmente a acompanhar Hayanne Porto, cuja irmã é portadora de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e necessita da companhia do cão para conforto emocional e suporte.
A autorização para o embarque do animal foi concedida pela 5ª Vara Cível da Comarca de Niterói, mas, mesmo com a decisão em mãos, a companhia aérea impediu o acesso de Teddy ao interior da aeronave, o que motivou uma série de desdobramentos no terminal.
Polícia Federal foi acionada e determinou que o voo não decolaria sem o cão
Diante da negativa da TAP, a família acionou a Polícia Federal, que passou a acompanhar o caso. Os agentes federais atuaram prontamente e determinaram que a aeronave não poderia decolar enquanto o embarque do animal não fosse autorizado, em cumprimento à decisão judicial.
A família de Teddy explicou que a situação era urgente, pois o Certificado Veterinário Internacional (CVI) do animal estava prestes a vencer. A emissão de um novo documento leva cerca de dez dias, o que inviabilizaria a viagem internacional do cão dentro dos prazos legais e poderia causar maiores prejuízos à família.
Voo foi cancelado e companhia aérea ainda não se pronunciou
A assessoria de imprensa do Aeroporto Internacional do Galeão confirmou, por meio de nota ao portal Metrópoles, que o voo da TAP, previsto para as 15h40, foi oficialmente cancelado. Até o momento, a companhia aérea não se pronunciou publicamente sobre o episódio nem explicou as razões pelas quais descumpriu a ordem judicial de permitir o embarque de Teddy.