Em depoimento à Polícia Civil, divulgado pela CNN, Carlos José Dias Rego, primo do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, foi claro ao afirmar que a vítima não era alvo de ameaças ou desentendimentos. A afirmação busca afastar a possibilidade de que a morte tenha relação com conflitos pessoais ou profissionais.
A esposa do empresário, Fernanda Grando Dandalo, também reforçou essa versão ao relatar que Adalberto vivia um momento estável tanto emocional quanto financeiramente. Ela explicou que o marido tinha uma relação sólida com os familiares e amigos, e que não havia nenhum histórico de inimizades ou comportamentos arriscados.
Parentes ouvidos pela polícia
Outros parentes ouvidos pela polícia destacaram que o empresário era discreto, dedicado ao trabalho e apaixonado por automobilismo. Adalberto era participante ativo do campeonato amador Grakar, onde corria de kart com um grupo de amigos. Ele também se apresentava nas redes sociais como tricampeão paulista da modalidade.
Com base nessas informações, a linha de investigação que envolve possíveis ameaças ou represálias perde força. O ambiente em que a vítima circulava era, em geral, composto por familiares, amigos próximos e colegas de esporte, sem registros de atritos recentes.
Polícia Civil SP investiga a morte
Apesar disso, a polícia mantém todas as hipóteses em aberto até a conclusão do laudo pericial e o avanço das análises do celular e da câmera do capacete de Adalberto. A confirmação de que ele não era alvo de ameaças não exclui totalmente a chance de envolvimento de terceiros, mas torna esse cenário menos provável.