Delegada se manifesta sobre morte de empresário no Autódromo de Interlagos: ‘isso é mais intrigante…’

ivalda Aleixo deu entrevista ao Fantástico, da Globo, e falou sobre o caso Adalberto.

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A morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior, de 35 anos, encontrado em um buraco de três metros de profundidade no Autódromo de Interlagos, ainda está cercada de perguntas sem respostas. O caso, que começou como um desaparecimento após um festival de motos, ganhou contornos de mistério após a descoberta do corpo em uma área em obras, prestes a ser concretada.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias em que ele caiu – ou foi colocado – no local. A delegada Ivalda Leixo, responsável pelo caso e diretora do DHPP-SP, destacou que o cenário é incomum. Segundo ela, o corpo de Adalberto estava sem calças, sem os tênis e sem a câmera do capacete, mas com objetos de valor ainda em sua posse. 

Delegada cita detalhe intrigante

Manchas de sangue encontradas no carro do empresário levantaram novas dúvidas. “Isso é mais intrigante ainda, porque o corpo não apresentava sinais de violência externa”, disse a delegada. Nenhuma digital foi identificada no veículo, o que dificultou ainda mais o avanço das apurações.

O Instituto de Criminalística registrou a cena do crime com o uso de drones e scanner 3D, possibilitando futuras análises com base em imagens detalhadas do local. Cães farejadores também foram utilizados na tentativa de encontrar as roupas desaparecidas, mas os resultados ainda não confirmaram se as peças localizadas pertenciam à vítima. A calça encontrada, por exemplo, não foi reconhecida pela esposa.

Novas testemunhas serão ouvidas

As próximas etapas da investigação envolvem ouvir os organizadores e funcionários do evento, incluindo a equipe de segurança do autódromo. A delegada acredita que a verdade virá à tona em breve. “O mistério vai ser resolvido. É só uma questão de tempo. Já deixaram um rastro, que é o sangue”, concluiu.