O amigo que acompanhava Adalberto Amarílio Júnior no festival de motos no Autódromo de Interlagos também viveu momentos difíceis após o desaparecimento do empresário. Rafael Albertino Aliste contou à polícia que os dois passaram a tarde juntos experimentando motos e bebendo. Após se despedirem por volta das 21h, ele não teve mais notícias de Adalberto.
Segundo o depoimento prestado por Rafael, ele e o amigo haviam consumido cerca de oito cervejas e fumado maconha durante o evento. Ele relatou que Adalberto parecia um pouco agitado, mas não demonstrava nenhum comportamento que indicasse risco ou intenção de se afastar sozinho.
Amigo da vítima foi assaltado
No dia seguinte, Rafael foi abordado por criminosos que levaram sua moto e o celular. Rafael colaborou com os investigadores, fornecendo detalhes sobre os últimos momentos em que esteve com Adalberto. Seu depoimento ajudou a traçar os possíveis caminhos que o empresário pode ter percorrido antes de ser encontrado morto.
Os agentes refizeram as rotas que ligam o local do evento até a área em obras onde o corpo foi achado. Uma das trilhas passa por um caminho estreito e mal iluminado, enquanto a outra contorna uma pista desativada. A delegada responsável afirmou que a análise desses trajetos é essencial para compreender o que pode ter acontecido naquela noite.
Polícia aguarda exames
Enquanto a investigação avança, a polícia aguarda os resultados de exames toxicológicos e laboratoriais, que podem indicar se Adalberto foi dopado ou sofreu algum tipo de agressão antes de ser colocado no buraco.