O empresário Adalberto Amarilio Júnior desapareceu após participar do Festival Interlagos 2025: edição moto, realizado na zona sul de São Paulo. Ele foi visto pela última vez na noite de sexta-feira (30), quando avisou a um amigo que daria a volta no autódromo para buscar o próprio carro.
Desde então, não foi mais localizado. O corpo foi encontrado quatro dias depois, na manhã de terça-feira (3), dentro de um buraco em uma área em obras, sinalizada e cercada por tapumes. Ao ser localizado, Adalberto estava apenas de cueca e jaqueta, com o capacete na cabeça de forma incomum.
Roberto Cabrini fala sobre pertences encontrados junto ao empresário
A ausência de calças e calçados chamou atenção dos investigadores, que descartam latrocínio, pois objetos como documentos, celular, aliança e cartões estavam com a vítima. A delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, ressaltou que o cenário sugere tentativa de exposição ou humilhação, já que não havia sinais visíveis de ferimentos.
Durante a cobertura do caso pelo Domingo Espetacular, Roberto Cabrini deu detalhes sobre como estava o celular encontrado junto ao corpo de Adalberto. “Nos bolsos estão o celular sem bateria, a carteira com documentos e dinheiro, e as luvas utilizadas para pilotar“, revelou o jornalista em um trecho da matéria.
Hipótese de crime ganha força na investigação
As circunstâncias em que o corpo foi encontrado praticamente excluem a possibilidade de acidente, conforme informado pela polícia. Uma das linhas de apuração considera a chance de briga seguida de violência. A delegada destacou que o desaparecimento das roupas e a forma como o corpo foi posicionado podem indicar uma ação deliberada com o objetivo de constranger a vítima. A cobertura do caso inclui a investigação conduzida por Roberto Cabrini, que revisitou os últimos momentos do empresário e trouxe detalhes ainda não revelados ao público.