Durante a apuração da morte de Adalberto Amarílio Júnior, a delegada Ivalda Aleixo, chefe do DHPP e que esá pessoalmente à frente da investigação deste caso, revelou uma das principais linhas de investigação.
Em entrevista a Roberto Cabrini, ela afirmou que a hipótese mais plausível até o momento é a de um desentendimento que acabou mal. “Provavelmente ele tenha se desentendido com alguém e acabou sendo nocauteado, vamos chamar assim, e colocado ali dentro (do buraco)”, explicou.
Hipótese de latrocínio é rejeitada
Essa possibilidade ganha força devido à forma como o corpo foi encontrado — dentro de um buraco de obra, apenas de cueca, camisa, blusa e capacete. A ausência de ferimentos visíveis apontam para uma possível movimentação forçada do corpo.
Os investigadores trabalham com a ideia de que ele não entrou ali por vontade própria. Outro fator que chama atenção é que pertences como carteira, celular e aliança estavam com a vítima, o que afasta a hipótese de latrocínio. A delegada considera os detalhes do caso intrigantes e reforça que tudo está sendo analisado com cautela. Além disso, manchas de sangue foram encontradas no carro de Adalberto, mas sem digitais de terceiros.
Investigação do caso continua
O Instituto de Criminalística empregou recursos avançados, como drones e scanner 3D, para documentar o local do crime. Isso permite que os investigadores possam revisar a cena com precisão em qualquer momento da investigação. A polícia ainda aguarda exames laboratoriais e toxicológicos para confirmar ou descartar algumas das hipóteses levantadas.