A morte do empresário Adalberto Junior, no dia 30 de maio, no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, ainda intriga as autoridades. A principal linha de investigação da polícia aponta para um possível crime, mas muitos elementos ainda precisam ser esclarecidos para montar o cenário completo do que realmente aconteceu.
O corpo do empresário foi encontrado no dia 3 de junho, em uma vala de três metros de profundidade, localizada em uma área de obras dentro do autódromo. Adalberto estava sem calça e sem os tênis que usava no momento em que chegou ao evento.
Caso do corpo encontrado no Autódromo de Interlagos
Imagens das câmeras de segurança registraram Adalberto entrando no local por volta das 12h30, vestido com boné, camiseta preta, calça jeans e tênis. Ele havia ido ao autódromo participar de um evento de motos, mas não há registros dele retornando ao estacionamento para buscar o carro e deixar o local.
A última mensagem enviada por ele à esposa foi às 19h48, mas o celular já estava desligado quando ela respondeu, às 21h12, o que levantou suspeitas.
Pontas soltas na morte de Adalberto
A investigação continua, com várias pontas soltas que precisam ser conectadas. A ausência de registros visuais do empresário após o horário da mensagem aumenta o mistério. O sumiço das roupas e do calçado também levanta questionamentos, assim como o fato de ele ter sido encontrado parcialmente despido em uma área restrita.
Entre os principais enigmas do caso estão a origem do sangue encontrado em seu carro e o que aconteceu após ele se despedir de Rafael, última pessoa a vê-lo. A motivação para um possível crime ainda é desconhecida.