Delegada fala sobre a causa da morte de empresário achado em buraco no Autódromo de Interlagos: ‘Saiu…’

Questionado por Roberto Cabrini, Ivalda Aleixo se manifestou a respeito do assunto.

PUBLICIDADE

A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Júnior, cujo corpo foi encontrado em uma obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou novos desdobramentos. A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Ivalda Aleixo, concedeu entrevista a Roberto Cabrini e descartou a hipótese de acidente ou roubo como causa do falecimento.

Segundo ela, todos os pertences de Adalberto estavam com o corpo, o que indica uma possível ação premeditada para expô-lo. Além disso, a forma como o corpo foi encontrado, sem calças, sugere uma tentativa de humilhação ou manipulação, conforme apontou Ivalda Aleixo.

Delegada responde à pergunta de Cabrini sobre a causa da morte do empresário

A delegada destacou que, durante análises, não foram identificadas lesões de defesa ou de queda no corpo de Adalberto, o que intriga os investigadores. Essa ausência de marcas físicas reforça a hipótese de que o empresário não teria sido vítima de acidente comum ou agressão externa visível, levando os peritos a investigar outras possibilidades.

“A causa da morte?”, perguntou Cabrini à delegada. “Saiu, né, a possibilidade de ter sido por uma compressão torácica dele”, respondeu Ivanilda Aleixo. “Que seria um tipo de asfixia?”, questionou o jornalista. “Seria um tipo de asfixia”, confirmou a delegada. A análise de câmeras de segurança e o depoimento de testemunhas continuam em andamento, na tentativa de esclarecer as circunstâncias que levaram ao desfecho trágico do empresário.

Mais sobre Adalberto

Adalberto Júnior atuava como optometrista em óticas na Grande São Paulo e tinha uma paixão por motociclismo e kart, modalidade da qual era tricampeão estadual. Sua morte, cercada de mistérios, permanece sob investigação, enquanto as autoridades buscam entender o que realmente aconteceu naquela noite.