A investigação sobre a morte de Adalberto Amarilio Junior, no Autódromo de Interlagos, pode estar se aproximando de um desfecho. Uma das linhas mais fortes agora sugere que o empresário tenha se envolvido em um confronto com algum segurança do evento ocorrido no local em 30 de maio.
Nesse cenário, ele poderia ter sido imobilizado com um mata-leão, o que explicaria a ausência de fraturas ou ferimentos visíveis. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal, a causa da morte foi compressão torácica, o que indica que Adalberto pode ter sido impedido de respirar dentro do buraco onde foi encontrado.
Polícia ouviu seguranças
A Polícia Civil ouviu cinco seguranças que atuaram no evento e prepara novos depoimentos, incluindo uma nova oitiva do amigo que acompanhou Adalberto no dia. Esse amigo relatou que ambos se despediram por volta das 21h15 e que ele próprio permaneceu no autódromo até as 22h30.
Não há imagens do empresário se dirigindo ao carro, o que aumenta o mistério em torno do momento exato em que desapareceu. A polícia também investiga se houve um possível desentendimento com alguém no trajeto entre o evento e o estacionamento do Kartódromo, onde o carro de Adalberto estava.
Outra linha de investigação
O veículo passou por perícia, que identificou marcas de sangue em quatro pontos internos. Isso reforça a tese de que o empresário pode ter sido atacado ainda dentro do automóvel. Uma outra linha de investigação aponta para o golpe do “boa noite, Cinderela”. Neste cenário, o empresário teria sido dopado.
