A Polícia Civil de São Paulo confirmou que o empresário Adalberto Amarilio Júnior foi morto dentro do Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital. Ele desapareceu após participar de um evento voltado a motociclistas no dia 30 de maio e foi encontrado três dias depois, sem vida, em um buraco de três metros de profundidade, em uma área em obras no interior do autódromo.
A polícia já tem certeza da informação de que não houve latrocínio e aponta para um possível confronto com seguranças do local. O laudo do Instituto de Criminalística revelou que a causa da morte foi compressão torácica associada à asfixia.
Polícia trabalha com novas hipóteses
Inicialmente, suspeitava-se que a morte do empresário havia ocorrido já dentro do buraco, mas a polícia agora trabalha com a possibilidade de que Adalberto tenha perdido a consciência durante uma briga, com alguém pressionando o tórax do empresário contra o chão. Segundo a delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, há indícios de que ele tentou cortar caminho até o estacionamento e invadiu, sem saber, uma área restrita.
Cinco seguranças e seus superiores já prestaram depoimento ao Departamento de Homicídios, mas a delegada destacou que poderá chamá-los novamente, pois algumas informações apresentadas não se confirmam. Imagens de câmeras do local desapareceram, e o trecho onde o corpo foi achado não era monitorado. Para os investigadores, quem escondeu o corpo ali conhecia bem a estrutura.
Esposa desabafa sobre a morte do marido
De acordo com o Jornal o Globo, a esposa de Adalberto, Fernanda, relatou estar vivendo um verdadeiro pesadelo e acredita que o marido foi vítima de um crime brutal. O casal estava junto havia oito anos. Um vídeo que o empresário gravou com uma câmera no capacete também não foi localizado, o que aumenta o mistério sobre os últimos momentos dele.
