A Polícia Civil de São Paulo segue uma nova linha de investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado em um buraco de obra em Interlagos. O laudo do Instituto de Criminalística apontou que Adalberto sofreu compressão torácica e asfixia, e a polícia agora acredita que isso pode ter ocorrido durante uma briga, possivelmente com alguém pressionando seu tórax com o joelho enquanto ele estava imobilizado no chão.
Segundo as autoridades, o empresário tentava fazer um caminho alternativo saindo do autódromo para o estacionamento, passando pela área da obra, onde foi abordado por seguranças. Depoimentos de cinco seguranças e de seus superiores, colhidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deram força a essa hipótese.
Delegada colherá novos depoimentos
A delegada Ivalda Aleixo esclareceu que a investigação está avançando, mas que alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos, e que talvez os seguranças precisem ser ouvidos novamente. “Talvez a gente tenha que ouvir novamente os seguranças. Tem algumas coisas que não batem“, disse ela.
Outra possibilidade em análise é que Adalberto tenha sido vítima de um golpe conhecido como “boa noite, Cinderela” dentro do seu carro. A Polícia Civil encontrou marcas de sangue em quatro pontos do veículo, embora ainda não tenha sido confirmado se o sangue pertence ao empresário.
Esposa de empresário se manifestou
A esposa do empresário, Fernanda, afirmou em entrevista que acredita que ele foi vítima de um crime e que a família enfrenta um “pesadelo sem respostas”. Ela e Adalberto eram casados há oito anos. No evento de motos em Interlagos, Adalberto gravou um vídeo com uma câmera acoplada ao capacete, mas ela ainda não foi localizado pela polícia.
