Polícia chega a uma conclusão sobre o amigo de Adalberto após ouvi-lo por três horas em novo depoimento

Rafael Albertino Aliste voltou a conversar com as autoridades na última quinta-feira (13).

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A investigação sobre a misteriosa morte do empresário Adalberto Amarilio Junior avançou na última quinta-feira (12), após a realização de um longo depoimento do amigo Rafael Albertino Aliste. Rafael foi ouvido por três horas no Departamento de Homicídios, onde os policiais buscaram esclarecer detalhes do que teria ocorrido durante o evento de motociclistas no Autódromo de Interlagos, realizado no dia 30 de maio.

Apesar de relatar que ambos consumiram oito copos de cerveja e fumaram maconha, as autoridades já saberiam que os resultados preliminares de exames no corpo de Adalberto indicam que ele não usou álcool nem drogas naquele dia.

Polícia concluiu que Rafael não contou tudo que sabe

Durante o depoimento, Rafael apresentou uma versão semelhante à primeira, dada antes mesmo do corpo de Adalberto ser encontrado, o que levantou suspeitas entre os investigadores. Os peritos do Departamento de Homicídios chegaram a uma conclusão: que ele não revelou tudo o que sabe, especialmente sobre o que teria acontecido na noite do evento.

As evidências coletadas até agora indicam que Adalberto chegou sozinho ao local, onde esteve com o amigo horas antes de ser encontrado morto, dentro de um buraco, sem calça e sem sapatos. O trajeto que ele fez desde o estacionamento até a área do evento foi reconstituído pelos investigadores, que verificaram que ele parou o carro em uma área não permitida do autódromo, passando por grades e tapumes ao longo do caminho. Seguranças que estavam de plantão no local serão ouvidos nos próximos dias, na tentativa de entender se houve alguma abordagem ou conflito com o empresário antes de sua morte.

Caso segue sob investigação da polícia

Enquanto aguardam os resultados finais dos laudos, as autoridades também avaliam outros aspectos da vida de Adalberto, incluindo seus relacionamentos pessoais. A conclusão do laudo de que a morte ocorreu por asfixia reforça a hipótese de que o empresário pode ter sido vítima de alguma intervenção externa. O caso continua sob investigação, com a polícia buscando entender o que realmente aconteceu naquela noite no autódromo.