Clubes brasileiros ganham bolada na Copa do Mundo de clubes da Fifa

Fifa vai pagar até R$ 692 milhões ao campeão; brasileiros embolsam R$ 84 milhões só por participar.

PUBLICIDADE

O Mundial de Clubes 2025 começou neste sábado (14) com o empate pelo placar de 0 a 0 entre Al Ahly e Inter Miami. A também chamada de Copa do Mundo de clubes se estenderá até 13 de julho, reunindo 32 equipes de todo o planeta. A Fifa confirmou a distribuição de US$ 1 bilhão em premiações, cerca de R$ 5,53 bilhões na cotação atual, tornando a edição a mais lucrativa da história.

Segundo a entidade, a cota de participação varia por continente. Os clubes europeus lideram a arrecadação, com valores entre US$ 12,81 mi e US$ 38,19 mi (até R$ 211,5 milhões), de acordo com ranking da Uefa. Já os sul-americanos, incluindo Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, receberão US$ 15,21 milhões cada (R$ 84,23 milhões).

Brasileiros disputam fortuna, mas Europa segue no topo

Além da cota fixa, os clubes acumulam bônus por desempenho. Cada vitória na fase de grupos vale US$ 2 milhões (R$ 11 milhões), e empate, US$ 1 milhão. Os valores aumentam nas fases seguintes: oitavas (US$ 7,5 mi), quartas (US$ 13,125 mi), semifinais (US$ 21 mi), vice (US$ 30 mi) e campeão (US$ 40 mi).

Com isso, o campeão invicto pode faturar até US$ 102,8 milhões (R$ 570 milhões). Já o valor total com bônus e título pode chegar a impressionantes US$ 125 milhões (R$ 692,7 milhões).

Premiação por continente expõe desigualdade financeira

O continente com menor premiação é a Oceania, com US$ 3,58 milhões por clube, menos de um décimo dos valores europeus. Concacaf, África e Ásia ficam com US$ 9,55 milhões cada. A desigualdade financeira é um fator que se reflete dentro das quatro linhas. Favoritos para vencer o torneio, os clubes europeus chegarão com força máxima, o que deve ser evidenciado nos confrontos com times do resto do mundo.