Sem álcool no corpo e morte em até 40 horas antes do resgate: mistério cerca caso Adalberto em Interlagos

Confronto entre o que disse delegada e laudo que mostrou não haver álcool no organismo chamam a atenção.

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A morte de Adalberto Júnior, encontrado sem vida no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou novos desdobramentos com a divulgação do laudo pericial. O documento indica que o empresário não tinha álcool no organismo. O amigo da vítima, Rafael Aliste, disse que ambos beberam e fumaram maconha.

No início da investigação, a delegada Ivalda Aleixo afirmou que Adalberto havia morrido entre 36 a 40 horas antes de ser localizado, na manhã de terça-feira (3). Esse fato aponta que ele faleceu no domingo à noite ou na madrugada de segunda-feira. 

Resultado do exame e momento da morte 

A ausência de álcool no organismo de Adalberto pode ter duas explicações: ou o empresário não ingeriu álcool, ou seu organismo teve tempo de metabolizar completamente a substância antes da morte. A metabolização do álcool varia de acordo com idade, peso e metabolismo da pessoa. Esse detalhe sugere que ele pode ter ficado horas no buraco ainda com vida.

A possibilidade de que Adalberto tenha permanecido no local por tanto tempo levanta questionamentos sobre a dinâmica do caso. Também há a hipótese de ele ter sido colocado no buraco já sem vida, em momento posterior. Nenhuma das possibilidades foi descartada pela polícia, que segue investigando.

Mistério na morte de Adalberto

O caso permanece envolto em mistério. O local do corpo, as condições da cena e os laudos são agora peças fundamentais para entender o que aconteceu entre o desaparecimento e o encontro do corpo. Familiares aguardam respostas claras para um dos casos mais intrigantes do ano.