A investigação em torno da morte da professora de pilates, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto (SP), ganhou um novo desdobramento. De acordo com a polícia, a professora morreu envenenada com chumbinho. Seu marido, o médico Luiz Antonio Garnica e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, são os principais suspeitos e estão presos desde 6 de maio.
Nesta segunda-feira (16), o programa Cidade Alerta Interior revelou que o primeiro laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou a presença de chumbinho nos restos mortais de Nathália Garnica, irmã do médico. Ela morreu em circunstâncias semelhantes às de Larissa Rodrigues.
Polícia investiga elo entre as duas mortes
Nathália faleceu cerca de um mês antes de Larissa, o que levantou suspeitas da Polícia Civil, que decidiu exumar seu corpo em Pontal (SP) para investigação. Com a confirmação da substância tóxica, as autoridades agora aguardam novos laudos para esclarecer o possível elo entre as duas mortes e entender se o mesmo veneno foi utilizado nos dois casos.
Na cadeia, Elizabete chegou a escrever uma carta no final de maio, anexada ao inquérito, na qual tenta se defender. No texto, ela afirma que na noite antes da morte de Larissa chegou a dar cápsulas de Omeprazol para ela e que depois também ingeriu o medicamento. No entanto, não sabia que o medicamento tomado por ela e pela nora estava contaminado com veneno.
Elizabete diz que filha teria comprado chumbinho
Na mesma carta, Elizabete relata que o veneno teria sido adquirido por sua filha, Nathália, supostamente para entregar a vizinhos que possuem chácaras. Ela ainda levanta a hipótese de que a própria Nathália teria, sem que ninguém soubesse, colocado o veneno nas cápsulas de Omeprazol que estavam em sua casa.
