O laudo necroscópico que analisou a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior confirmou que ele foi vítima de asfixia. O corpo foi encontrado em 3 de junho, em um buraco de uma obra no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
A confirmação da causa da morte reforça a linha de investigação que aponta para um episódio violento, embora a forma exata da asfixia ainda não tenha sido determinada pelos legistas e os investigadores ainda não encontraram o suspeito ou suspeitos do crime.
Possibilidades para a morte de empresário
Duas possibilidades são analisadas para determinar como o empresário foi asfixiado: asfixia por constrição torácica ou por compressão no pescoço, de acordo com informações veiculadas no telejornal SBT Brasil. A constrição torácica ocorre quando há uma pressão intensa no tórax, impedindo a expansão pulmonar necessária para a respiração. Já a compressão cervical pode indicar estrangulamento ou sufocação manual.
Laudos entregues à Polícia Civil
Os resultados dos exames foram entregues à Polícia Civil, que tratava o caso inicialmente como uma morte suspeita. Até o momento, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não informou se a investigação passará a ser oficialmente tratada como homicídio. A delegada responsável, Ivalda Aleixo, já havia destacado anteriormente que nenhuma linha de apuração seria descartada.
A ausência de outras lesões também chamou a atenção da equipe forense. Apesar da confirmação da asfixia, o laudo não indicou sinais de agressões externas evidentes que pudessem explicar um confronto físico intenso. Isso torna ainda mais relevante a investigação sobre o modo como o empresário foi imobilizado e colocado no local onde foi achado.
