A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, cujo corpo foi encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, segue envolta em mistério, mas novos laudos periciais trazem detalhes importantes sobre os momentos que antecederam o crime.
Documentos da Polícia Técnico-Científica indicam que ele foi morto por asfixia, sofreu lesões nos joelhos antes de morrer e pode ter tido relação sexual nas horas finais de vida. O laudo de PSA (Antígeno Prostático Específico), obtido com exclusividade pelo SBT, apontou a presença dessa substância no órgão genital de Adalberto. A proteína é gerada pela próstata e compõe o sêmen.
Os peritos agora tentam extrair o DNA do material para verificar se pertence ao próprio empresário ou a outra pessoa. No entanto, exames realizados nas cavidades oral e anal deram negativo e afastou a hipótese de violência sexual.
Lesão no joelho do empresário encontrado em buraco
Outro ponto relevante é a lesão identificada nos joelhos do empresário. O laudo anatomopatológico revelou escoriações com sinais de hemorragia nos tecidos abaixo da pele. A hemorragia indica que Adalberto ainda estava vivo quando sofreu esses ferimentos.
Causa da morte do empresário
O laudo do Instituto Médico Legal também confirmou que a causa da morte de Adalberto foi asfixia. Os investigadores avaliam duas hipóteses: esganadura, quando há compressão do pescoço, ou constrição torácica, quando há pressão intensa sobre o tórax, como um joelho ou peso corporal, que impede a vítima de respirar.
