Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (18), os investigadores do caso Adalberto Júnior revelaram um detalhe que pode ser crucial para a elucidação do crime. De acordo com a diretora do Departamento de Homicídios, Ivalda Aleixo, os livores cadavéricos indicam como o empresário morreu.
“Ele morreu, realmente, em pé”, afirmou Ivalda Aleixo. Os livores cadavéricos são manchas roxas que surgem no corpo após a morte e indicam a posição em que a vítima estava no momento do óbito. A informação pode ajudar os investigadores a confirmar se ele foi morto fora do buraco e depois colocado lá, ou se ainda respirava quando foi deixado no local.
Corpo foi encontrado em buraco
O corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, no dia 3 de junho. Segundo os peritos, a causa da morte foi asfixia por pressão no tórax ou no pescoço, possivelmente provocada por um golpe como o mata-leão.
A ausência de marcas externas de violência no corpo também foi destacada. Com a revelação sobre os livores, os investigadores reforçam a hipótese de que o empresário foi morto ou perdeu a consciência antes de ser posicionado no buraco. A dúvida agora gira em torno do local exato onde a morte ocorreu e quem teria participado do crime.
Investigação em andamento
A investigação segue em andamento, mas foi colocada sob sigilo por determinação da Justiça. A polícia trabalha com diversas frentes e ainda aguarda resultados complementares de perícia. Até o momento, não há nenhum suspeito.
