Na coletiva de imprensa de quarta-feira (18), a chefe do DHPP, Ivalda Aleixo, comentou um detalhe que chamou a atenção dos peritos: o capacete encontrado com Adalberto Júnior. “O capacete dele está quebrado, né? Viseira quebrada e marca como se, ou tivesse batido – não nele, porque ele não tem lesão – ou ele pode ter jogado esse capacete ou quem fez isso jogou o capacete no chão”, afirmou.
A fala levanta dúvidas sobre o que ocorreu com o equipamento de proteção, que estava com o empresário quando seu corpo foi localizado. Para os investigadores, é improvável que Adalberto tenha sofrido uma queda de moto ou batido com a cabeça, já que o corpo não apresentava ferimentos compatíveis.
Capacete na cabeça de empresário encontrado em buraco
Ivalda explicou ainda que a análise técnica indica que o capacete foi colocado no empresário depois que ele já estava no buraco onde foi encontrado. Essa informação pode reforçar a suspeita de que houve tentativa de simular um acidente, o que não se confirmou nos exames realizados.
As autoridades seguem tratando o caso como homicídio. O laudo apontou asfixia por compressão no tórax ou pescoço e há indícios de que o empresário pode ter sido estrangulado com um golpe de mata-leão. A polícia descartou a possibilidade de morte acidental depois dos primeiros laudos.
Quebra-cabeça da morte de empresário
A quebra do capacete e o momento em que ele foi colocado no corpo são apenas mais duas peças no complexo quebra-cabeça que envolve a morte de Adalberto. A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e cruzando dados das perícias.