O Secretário Executivo de Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, informou nesta quarta-feira (19) uma decisão importante no caso da morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado sem vida em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos.
“Hoje nós pedimos a decretação de sigilo para podermos trabalhar”, declarou o delegado durante entrevista para o Brasil Urgente (Band), destacando que o objetivo é preservar a qualidade das investigações. Segundo Nico, a decisão de colocar a apuração sob sigilo tem como motivação o respeito à vítima e seus familiares.
“Em respeito ao Adalberto, aos familiares do Adalberto, à esposa dele”, afirmou. A medida também visa evitar que informações sensíveis sejam divulgadas antes da conclusão de análises periciais e depoimentos fundamentais.
Caso é tratado com seriedade pela polícia de São Paulo
Durante a coletiva, o delegado não adiantou detalhes sobre o andamento da investigação, mas reforçou que o caso está sendo tratado com máxima seriedade. O empresário foi encontrado morto quatro dias após desaparecer em um evento no autódromo, e a polícia já confirmou que a causa da morte foi asfixia, com indícios de que o corpo foi colocado no buraco propositalmente.
Outro ponto relevante revelado é a análise do capacete encontrado junto ao corpo. Segundo os investigadores, o equipamento estava rachado, o que levanta a hipótese de que Adalberto pode tê-lo usado como arma ou em tentativa de defesa durante uma possível briga. A ausência de lesões compatíveis no corpo, porém, mantém essa hipótese em aberto.
Polícia Civil segue investigando o caso
A polícia continua coletando provas e ouvindo testemunhas, e a decisão pelo sigilo indica que há linhas delicadas sendo apuradas. Apesar disso, os investigadores garantem que os esclarecimentos serão apresentados à sociedade assim que as etapas mais complexas forem concluídas.
