Faleceu na última quinta-feira, dia 19 de junho, a cantora Faby Bezerra, conhecida por sua trajetória no gênero forró. Ela lutava há meses contra um câncer no colo do útero, diagnosticado após uma longa investigação médica. Apesar dos esforços e do tratamento contínuo, a artista não resistiu. A notícia abalou os fãs, que manifestaram pesar e condolências por meio das redes sociais.
Faby havia passado por um intenso tratamento nos últimos meses, incluindo sessões de radioterapia e quimioterapia. Sua luta comoveu o público e colegas de profissão, que acompanharam sua jornada e prestaram homenagens após a confirmação de sua morte.
Quem era Faby Bezerra?
Nascida em Limoeiro do Norte, no Vale do Jaguaribe, interior do Ceará, Faby Bezerra tinha 36 anos e morava em Fortaleza, capital do estado, ao lado do companheiro e dos filhos mais novos. Ela era mãe de quatro filhos, sendo que os dois mais novos tinham apenas oito e dois anos de idade.
Sua trajetória musical começou cedo, aos 15 anos, quando passou a cantar na igreja. Com o tempo, se especializou em música e passou a integrar diversas bandas de forró, entre elas Raízes do Forró, Forró Forrado e Forró na Veia. Seu último trabalho foi no grupo Forró Bota pra Cima, onde ganhou ainda mais reconhecimento no cenário regional.
Diagnóstico após o parto e luta até o fim
Em entrevista ao G1, o companheiro da cantora, João Paulo, contou que o diagnóstico de câncer no colo do útero foi descoberto em 2023, poucos dias após o parto do filho caçula. Faby iniciou o tratamento com sessões de radioterapia e quimioterapia, mas mesmo durante esse período, continuou fazendo shows.
Por um tempo, a doença apresentou sinais de regressão. No entanto, cerca de oito meses depois, o câncer retornou, exigindo um novo ciclo de tratamento. A cantora perdeu peso, os cabelos e acabou se afastando dos palcos, o que preocupou fãs e amigos.
O corpo de Faby foi velado na manhã de sexta-feira em Fortaleza e, no fim da tarde, enterrado em sua cidade natal, Limoeiro do Norte. Emocionado, João Paulo declarou ao G1: “Ela era muito intensa, sincera, honesta, guerreira, trabalhadora. O que ela tinha para falar, ela falava mesmo, não queria saber”.