Brasileira sofre grave acidente em vulcão na Indonésia e aguarda resgate há mais de 30 horas

Juliana Marins caiu em encosta no vulcão Rinjani e está presa perto de um penhasco.

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No último sábado, dia 21 de junho, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu um grave acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, Indonésia. Ela participava de uma excursão organizada por uma agência de turismo local quando se desequilibrou e caiu em uma encosta de difícil acesso. Mais de 30 horas após o ocorrido, Juliana permanece ferida e impossibilitada de se mover, em uma posição perigosamente próxima a um precipício, aguardando resgate. A situação é de extrema gravidade e urgência.

Testemunhas no local relataram ter ouvido os chamados de socorro da jovem, que se encontra em estado de choque e com mobilidade restrita. Registros feitos por outros turistas mostram Juliana inicialmente visível após a queda, mas gradualmente se distanciando e escorregando pelo terreno íngreme, agravando sua situação.

Família no Brasil se mobiliza e cobra resgate urgente

No Brasil, a família de Juliana foi alertada sobre o acidente por turistas presentes no local e está se mobilizando para conseguir ajuda. Mariana, irmã de Juliana, informou que as equipes de resgate estão tentando alcançá-la a pé, porém, a dificuldade do terreno impede o acesso. Ela expressou preocupação pela falta de uso de helicópteros ou outros recursos aéreos para agilizar a operação de resgate.

A Embaixada do Brasil na Indonésia está acompanhando o caso e, segundo informações, tem pressionado as autoridades locais para acelerar a operação de resgate. Espera-se que uma equipe especializada tente o salvamento ainda hoje, no horário noturno da Indonésia, que está 10 horas à frente do horário de Brasília.

Embaixada pressiona autoridades por agilidade no resgate

A situação de Juliana se agrava a cada momento. Relatos de turistas e familiares indicam que a brasileira foi avistada pela última vez em um ponto significativamente mais distante da trilha, em uma área mais baixa e perigosamente próxima à beira de um penhasco. A irmã de Juliana expressou seu desespero e o temor de um desfecho trágico caso o resgate não ocorra rapidamente.