Juliana Marins está há mais de 72 horas presa em uma fenda no Monte Rinjani, em Lombok, Indonésia, aguardando resgate. A brasileira foi localizada a mais de 3 mil metros de altitude, presa em um penhasco a 500 metros do local onde caiu inicialmente.
As equipes de resgate enfrentam dificuldades para alcançá-la devido ao terreno acidentado e ao clima instável. As autoridades usaram um drone com visualização térmica para encontrar Juliana, que não apresentava movimentação no local.
Segundo os bombeiros, a equipe desceu 250 metros na tentativa de chegar até a vítima, mas ainda restam cerca de 350 metros para que possam alcançá-la. A operação foi interrompida no meio da tarde por causa do clima adverso, além de uma corda insuficiente para a descida. Nas últimas horas, o parque onde tudo aconteceu tomou uma atitude e interrompeu o acesso às trilhas.
Irmã da brasileira fala sobre situação
A irmã da jovem, Mariana Marins, expressou a angústia da família pela demora no resgate e pela situação de Juliana. “Ela continua com fome, com sede, sem agasalho, sem nada. A gente não tem tempo a perder. Porque cada segundo conta”, afirmou. Segundo Mariana, a irmã precisa de tudo rápido, mas essa agilidade não está sendo empregada.
Itamaraty se manifesta
O Itamaraty comunicou que o embaixador do Brasil em Jacarta está em contato com o governador da província de Lombok e pediu reforço para acelerar as operações de resgate. As buscas devem ser retomadas com a chegada do amanhecer na região, que está dez horas à frente do horário de Brasília.
Enquanto isso, a família acompanha o desenrolar da situação com esperança, mas a angústia permanece diante das dificuldades logísticas e climáticas enfrentadas pela equipe de resgate. A prioridade segue sendo garantir a segurança e o rápido socorro a Juliana.
